Los mercados

Depois de um longo e tenebroso inverno (que diga-se de passagem, ainda está só no começo....), cá estou eu!
Sumi por conta das nossas vacaciones (férias) e também porque o blog resolveu não me deixar postar fotos (coisas de graça são assim... e vai reclamar com quem?)
Em breve postarei sobre nossas peripécias de Natal (por Paris e algumas cidades da Bélgica) e também ano novo em Madrid.
E vamos ao que interessa!

Os mercados aqui tem suas peculiaridades...

Algumas coisas são bem diferentes dos de SP (pelo menos dos que eu frequentava, que são os de pobre - exceto Pão de Açúcar da Al. Santos, na Consolação, do lado da rádio... que agora é rock de novo!!! ai que dor de "catuvelo" de quem ficou lá... - assunto pra outro post. mas quem puder, já escute, que a programação tá incrível - 89,1 FM).
Estávamos falando de que, mesmo? Sim, mercados em Madrid...

Primeiro: não tem sacolinhas free. Normal, SP também é assim agora...
Mas as pessoas estão super acostumadas a levarem seus carrinhos (e/ou sacolas retornáveis). Você coloca uma moedinha de 1€, deixa seu carrinho seguro e, na volta, gira a chave e pega a moedinha de volta. (igual ao Dia de SP, com o guarda-volumes). A diferença é que aqui 80% das pessoas vão com esse carrinho: 1. porque a cidade é plana, 2. para não pagar pelas sacolas. Se for guardar coisas pequenas, é o mesmo guarda-volumes do Dia de SP, por 0,50€.

Pra usar os carrinhos também tem que colocar uma moedita de 1 eureca. Por quê? Pra fazer com que você devolva no mesmo lugar que encontrou! Não existe povo mais civilizado que outro. Existe povo que foi educado para ser educado, por conta do bolso, não tem jeito! Pode ser no Brasil, na Europa ou na China!

Quando você compra suas frutas e legumes (verduras sempre vêm embaladas e, na maior parte, lavadas e prontas pro consumo), tem uma luvinha, pra você não colocar sua patinha cheia de bactérias no rango alheio (coisa que não entendo muito bem, porque, quando você pede um pão, sanduíche ou sobremesa num bar ou restaurante, metem a mesma mãozona, direto - sem luvas - na sua comida, mas, whatever... vou tentar fazer fotos dessa situação e explanar...).

Frutas e legumes escolhidos, você mesmo pesa e cola a etiqueta (isso talvez não funcionasse no Brasil porque a droga do jeitinho brasileiro ia fazer colar a etiqueta com o saquinho aberto, pra colocar mais coisa depois ou ainda segurar na pontinha pra aliviar o peso e cobrar menos. Claro, não é uma regra - graças a Deus - mas que ia ter bastaaaante gente fazendo isso, ia... fato!).

E é mais ou menos isso.
Tem outras coisas bem raritas (estranhas) sobre alguns produtos vendidos no mercado, mas isso fica pra outro post, pra esse não ficar muito grande.