Calor da porra ou frio do caralho

Dia seguinte que chegamos, mega pimpões e, querendo desbravar a cidade, depois do almoço fizemos a cagada de dar um rolê pelas redondezas...

Ruas vazias, quase ninguém... Vale, deve ser por causa da  tal da siesta...

Achamos estranho, mas "vamoquevamo"...

Anda pra cá, anda pra lá e, depois de 15 minutos é possível entender a cidade fantasma...

Calor da porra!!!

 

É humanamente impossível ficar pelas ruas entre 15h e 17h no verão de Madrid.

É master quente e seco!!!
(pior que Brasília!!! e pra eles não é tão quente... disseram que julho e agosto é que são os meses quentes de verdade... fodeu!)

 

Demorou quase nada pro meu nariz começar a sangrar.

Andando pagando de gatinha e mal me dou conta de que escorria sangue do meu nariz...

O povo madrileño deve ter pensado que eu cheirava a lot... Toda tatuada, meu funga-funga característico (rinite brava!) e, ainda por cima, nariz sangrando. É coca na certa!!! hahahaha

 

Como somos um pouquinho inteligentes, voltamos correndo pra casa e nunca mais saímos nesse horário...

Mas é engraçado, pq às 17h15 já tem gente (e muita! muita gente!).

Todo mundo sai pra dar uma voltinha no final do dia, tomar un helado, ver vitrines... A cidade bomba!!! 

Multitud y calor... ¡Joder!

¡Vaya por Dios!, como pode um dia fazer um calor da porra e no dia seguinte um frio do caralho???

Isso me lembra São Paulo (com a diferença é que lá faz o calor da porra e o frio do caralho no mesmo dia...).
 

O pior é que isso é só uma amostra grátis do que está por vir...

Afinal, ainda é outono. E bem comecinho...

Imagina o que vai ser dos meus pés de morta-viva no inverno?
 

São 15, 17º C, com cara de 10... Socorro!!!
 

Como já tinha me avisado mi maestra y gurú madrileña, Ana Maria Oliveira da Cruz Araújo, no inverno, os madrileños saem nas ruas como cebollas, em várias camadas de roupas...
 

Assim seremos obrigados a ficar + em casa e, consequentemente, ver + TV, tomar + vinho e comer, comer, comer...
 

Gordiolas unidos jamais serão vencidos!